domingo, outubro 07, 2012

Reflexões

Não assisto propaganda eleitoral e não tenho receio algum de dizer isto. No geral não acrescenta em nada. É desgastante, não me mostra o que estou interessada em saber. Promove uma divulgação decepcionante por meios e argumentos sem fundamento e, na melhor das hipóteses, chega a ser cômico. E não é o tipo de riso saudável.

Fenômeno Tiririca. Meu camarada, pode acreditar que pior ainda fica!


Temos várias plataformas de pesquisa para conhecer, estudar, pesquisar, comparar, desacreditar (isto aqui te faz lembrar a campanha de alguém?), achar um absurdo, ler a informação veiculada como divulgação alfa e ter nossa própria interpretação dos fatos.

Isso sim é saudável, isso sim alimenta e desenvolve.







A internet está aí, temos aplicativos, documentos digitalizados, fatos registrados, debates, histórias, versões. Os sites de busca vão além das novelas, marcas, reality shows...tente! O conhecimento sempre agrega. Sempre.

Hoje é o dia que nossa voz vale. E ela tem valor numa frequência bem baixa. Vamos falar alto, juntos. Vamos pensar com a cabeça, até mesmo pq o coração não manda lá muito bem nessas horas.

Você tem um ideal? Ótimo. Mas idéias não viram realidade sem planejamento.

Você tem uma tradição? Isto me faz pensar que na sua cabeça as coisas seguem de forma linear, e não é bem assim. Abra a mente, abra os olhos.

Preciso abrir mão do meu voto sensitivo, para votar consciente.

E para votar consciente devemos ser analíticos, estratégicos. Se um candidato me agrada, mas teve uma campanha totalmente inexpressiva, esqueça. Este não é o momento.

Precisamos compreender que uma boa opção, para ser boa, não basta apenas ser boa de fato. É necessário que seja interessante, expressiva, atraente. E, num geral, as opções ruins o sabem ser com muito afinco.

Precisamos ler as projeções de votos e entender que elas somente caracterizam as nossas escolhas. E EU sei qual a minha escolha, não faz sentido me afetar por uma projeção estratégica que a delibera.

Galera, não transforme sua escolha numa voz inexpressiva. Para escolher falar alto é necessário que antes se tenha um assunto interessante a dizer. De vozes a esmo a cidade está cheia.