quarta-feira, agosto 10, 2011

Do chato...

   O chato (ou não) é que o alternativo está na moda. Digo sobre o literal, e não o taxado na Augusta. E daí é que todo aquele seu gosto tão seu, aos poucos vai se tornando de todo mundo. E nem é isso o ruim, e nem o bom também. E o sútil, o crítico, o que você enxergava na essencia, passa a ser o 'cool' da nova era. E só. Como o Chico da chamada da novela das oito, o Otto na trilha da novela, da reportagem... com a letra dissipada do fodia. Cadê o contexto?
   Daí que hoje em dia não se pode nem mais ir ao show duma banda bacana, sem encontrar 90% da lotação local de jovens solteiras virgens (ou não) e com cara de apaixonadas-melosas-romanticas e virgens, babando no vocalista/baixista/guitarrista (só o bateirista que se fode!) - tal como pude presenciar muito infelizmente com uma frequencia não muito agradável nos ultimos dias. E berrando a porra da música no seu ouvido. Porra, quer cantar? Compra o CD e bota pra tocar no Repeat All. Fica berrando na tua casa.




                                                              Tá certo. Tem bandas e bandas. Se o cara tá no show do Sepultura eu que não vou reclamar! Afinal, nem cara de virgem o camarada tem.



   A pessoa tem a oportunidade de ouvir o trabalho ao vivo, sentir a parada sendo feita, ler o que está sendo escrito ali no palco, em tempo real. Não berra. De boa, não berra. Ou então me dá um pouco do que você toma pra ficar assim pra eu entrar na brisa junto. Ouvir isso sóbria é foda.
   Enfim.  


   

E como diriam os caras do The Psylocibian Devils: "There's no way to say it with sweetness..."


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