terça-feira, março 22, 2011

A arte de trollar







    :)

Tudo que é imaginário tem, existe, é.



ESTAMIRA é uma mulher de 63 anos que durante mais de 20 viveu e trabalhou no Aterro Sanitário do Jardim Gramacho, RJ, um local renegado pela sociedade que recebe mais de oito mil toneladas de lixo diariamente. ESTAMIRA é o seu discurso, a sua história.




A cada vez que assisto Estamira termino me sentindo como aquele lixo que borbulha e fermenta no lixão do Jardim Gramacho. Ao tentar lê-la nos gestos, nos urros, nas formas, acabei perdendo as palavras. Perdendo a palavra não na loucura aparentemente clínica, mas no seu discurso. Discurso este que atinge voos filosóficos ou rasteja no balbucio. Tenho a impressão de que achei algo em troca. Só a impressão, que já me é muito porque articula a cabeça. Estamira é ruim (a ponto de brigar com os trovões), mas não perversa. A experiência de assistir a Estamira só será digna se participarmos do seu vigor estranho. E participando não seremos mais estranhos, seremos Estamira. Estamira é o que falta em todos nós.



Bom, pra quem quiser conferir o vídeo, abaixo seguem os dados e o link pra download:

Título Original: Estamira
Gênero: Documentário
Tamanho: 747 MB
Duração: 1h52min
Ano de Lançamento: 2004
Qualidade/Formato: Dvdrip / xvid
Audio: Português



"Que Deus é esse? Que Jesus é esse, que só fala em guerra e não sei o quê?! Não é ele que é o próprio trocadilo? Só pra otário, pra esperto ao contrário, bobado, bestalhado. Quem já teve medo de dizer a verdade, largou de morrer? Largou? Quem ando com Deus dia e noite, noite e dia na boca ainda mais com os deboches, largou de morrer? Quem fez o que ele mandou, o que o da quadrilha dele manda, largou de morrer? Largou de passar fome? Largou de miséria? Ah, não dá!"



Abraços libertários!






Ponto de vista...




E como diria meu querido Blair bem disfarçado de Orwell: "Descemos tão baixo que a reafirmação do óbvio é a primeira tarefa do homem sensato."

segunda-feira, março 21, 2011

Vídeos para...

Ouvir e aumentar seu pseudo nivel cult:




Ouvir enquanto dirige seu trator sem camisa:



Se surpreender com a desconexão entre a imagem e o audio (porra, o cara esta de legging e botas e canta feito um beatle, vai entender...):



Abraços libertários e, como diria o sábio Mano Brown: "Eu num... vou jogar filé mignon pras piranha . O pierrô contra os play boy fuma maconha." 
É isso aí.